segunda-feira, 4 de maio de 2015

Young, wild and FREE - A cultura do grátis

Quem não ama uma coisinha grátis, né? Eu confesso que sou uma dessas que não dispensa experimentar algo, principalmente, quando é de graça. Mas até que ponto o que é de graça é de graça MESMO?

Usando um case de uma gelatina fabricada nos Estados Unidos, o autor Chris Anderson, fala como dar um produto "de brinde" ao vender outro, funciona, atrai público e auxilia no aumento de vendas.
O nome dessa estratégia chama-se "isca".

Ele cita outra marca que se deu muito bem usando a mesma estratégia, a Gilette. Sabendo que suas lâminas são descartáveis, eles passaram a vender o aparelho, dando as lâminas. Por terem uma vida útil limitada, as lâminas precisavam ser repostas com um determinado tempo e, vendo que sem as lâminas os aparelhos são descartáveis, os consumidores passaram a comprar somente as lâminas com mais frequência. Esse case viralizou um modelo de negócio não só para o segmento de higiene pessoal, mas para marcas de eletro-eletrônicos também.

O grátis, hoje em dia, não acontece tanto desta forma de "isca" devido a necessidade de inovação das marcas e algo que auxiliou essa nova forma foi o meio digital, mais claramente, a internet. Quando uma marca está inserida digitalmente, em plataformas online, redes sociais, etc, o acesso à elas é gratuito. Este fator auxilia bastante já que, agora, as marcas tem oportunidade de estreitar seus laços com os consumidores, tornando-os mais próximos e fieis, consequentemente podendo interferir no seu lucro.

No meio musical por exemplo, bandas como Radiohead (♥) e Nine Inch Nails passaram a disponibilizar músicas ou álbuns online, por perceberem que as pessoas acabam baixando, ouvindo e tornando-se fãs, podendo comprar seus álbuns físicos ou até mesmo ir à um show.

É fundamental perceber a importância do digital e das novas formas do grátis já que, mais cedo ou mais tarde, esse poderá ser o futuro das empresas.

Beijos de luz.
Paulinha